ND11/21: Nota diplomática sobre as violações do governo russo

Reino Micronacional da Escandinávia

DEPARTAMENTO DE ESTADO

Edifício Rosenbad

NOTA DO DEPARTAMENTO DE ESTADO DA ESCANDINÁVIA

SOBRE AS VIOLAÇÕES DO GOVERNO RUSSO

À Comunidade Internacional

Ao Congresso de Füssen

O Reino da Escandinávia, por meio de seu Departamento de Estado, acompanha com preocupação a crise internacional gerada pelo Império Russo nas últimas semanas, que tem provocado o aumento da tensão em todo o centro-leste da Europa e colocado em cheque o concerto europeu consolidado pelo Tratado do Neuschwanstein e defendido pelos membros do Congresso de Füssen.

2. Reforçamos que a Escandinávia defende de forma intransigente as conquistas estabelecidas pelo Tratado do Neuschwanstein e acredita com veemência na justiça e razoabilidade das ações tomadas pelo Congresso de Füssen até a presente data, em especial, aquelas que tentavam impedir que o patrimônio imaterial da Itália fosse usurpado pelo Czar da Rússia.

3. Em nome da defesa do atual concerto europeu, o Estado Nórdico vem denunciar as ações espúrias e as falsas narrativas levadas à público pelo governo da Rússia e amparadas pelo governo de Andorra, as quais possuem o objetivo evidente de intimidar e constranger as nações signatárias do Tratado, enfraquecer o Congresso de Füssen e, desta maneira, minar a base sobre a qual está estabelecida a Paz Europeia até o presente momento.

4. As críticas do governo russo, amparadas pelo governo andorrano, aos membros do Congresso de Füssen e, por extensão, a todos os signatários do Tratado do Neuschwanstein coincidem exatamente com o momento no qual o coletivo do Congresso debate ou adota sanções cabíveis em função de atos unilaterais executados tanto pelo governo russo contra a Itália, quanto pelo governo andorrano contra a Espanha. Tudo isso demonstra, não apenas a injustiça das declarações feitas por ambos os governos, mas o total desrespeito com toda a comunidade europeia.

5. Mais grave, no entanto, se mostra a lista de atos levados a cabo pelo governo da Rússia contra os territórios, o patrimônio imaterial, a memória histórica e, ainda pior, a fé de outros atores internacionais dentro e fora da Europa. Aqui, vale ressaltar, que a extinção do Tratado sobre Estônia e Letônia em 11 de setembro e a posterior e irregular “reversão de soberania” da região, reintegrada ao território russo, configurou-se, do ponto de vista micronacional, como invasão de território e casus belli diretamente constituído contra a Alemanha e indiretamente constituído contra os membros do Congresso de Füssen, enquanto garantes da paz e da seguridade europeia. Ademais, a menção infame que o Czar russo fez a Mehmet II em uma de suas nefastas declarações demonstra o seu desrespeito e desdém para com as culturas e crenças diferentes das suas e flerta perigosamente com a intolerância e o radicalismo religioso.

6. Tais transgressões contra vários de seus pares no cenário internacional são mais que suficientes para justificar medidas enérgicas contra o governo de Moscou. Medidas, as quais sejam suficientes para demonstrar que a comunidade europeia não tolerará a ação de nenhuma micronação que, ancorada na vaidade doentia, na ambição e na vileza, venha a se tornar agente de conflito e de guerra, estraçalhando o concerto europeu construído e mantido com o esforço de diversas nações.

7. Ainda em tempo, é inegável que a atual configuração do projeto micronacional russo tornou-se insustentável, o que pode ser comprovado pelos sucessivos desacertos do governo de Moscou no sentido de estabelecer o controle sobre as regiões do Reino da Polônia e do Grão-Ducado da Lituânia por meio de documentos e expressões que se substituem a todo o momento trazendo insegurança para a região. Fato é que a Rússia funciona hoje na forma de uma One Man Nation – OMN, e serve unicamente como vitrine para a vaidade e o egocentrismo de seu líder autocrático e totalitário, e como instrumento para minar o concerto e paz europeia, o que não mais justifica e não mais sustenta a manutenção de um espaço territorial tão vasto, nem no âmbito doméstico e nem no âmbito internacional.

8. Diante deste cenário de descontrole do governo de Moscou, de insustentabilidade doméstica e internacional do projeto russo e de seus graves atentados contra a comunidade internacional, a proposta do reconhecimento de um novo governo soberano sobre as regiões da Polônia e da Lituânia torna-se plenamente razoável e sustentável do ponto de vista da comunidade internacional.

9. Isto posto, o Departamento de Estado da Escandinávia passará a estabelecer diálogo formal com o governo estabelecido em Varsóvia, no sentido de fomentar a construção de possíveis canais de cooperação internacional.

10. O Reino da Escandinávia usará de todos os instrumentos necessários para garantir a manutenção do atual concerto europeu, trabalhando incansavelmente na defesa das boas práticas e das tradições do micronacionalismo lusófono, bem como no fomento de novas relações diplomáticas entre os povos, calcadas no respeito, no multilateralismo e na construção da paz.

Dado no Edifício Rosenbad, na cidade de Estocolmo, capital do Reino da Escandinávia, no sexto dia do mês de outubro do ano de dois mil e vinte e um. Terceiro ano do governo de Bjorn IV.

Sir Fellow Gerhardsen Nyttland

Duque da Skânia e Cavaleiro da Ordem do Martelo dos Nórdicos

Secretário de Estado da Escandinávia

Em nome de Sua Majestade o Rei.

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